Cristas sinuosas
NASA/JPL-Caltech/UArizona
Cristas sinuosas
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FONDO
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Esta imagem mostra uma série de cristas longas e sinuosas no fundo de uma grande e antiga cratera. Cristas como estas podem ser indicações de processos geológicos e nos contam como se passou a história desta região de Marte.

Em alguns casos, o magma (rocha fundida) abaixo da superfície pode preencher uma falha tectónica vertical existente, até mesmo forçando a abertura da fratura no processo. À medida em que o magma restria, ele se solidifica em uma massa rochosa tabular. Esta rocha vulcânica resfriada resultante é chamada de “dique”. A nova rocha é frequentemente mais dura e resistente à erosão que a rocha vizinha (a rocha fraturada do terreno original). Mais tarde, a região inteira pode ter experimentado erosões de vento ou água, removendo o solo e as rochas mais fracas e deixando os afloramentos rochosos mais fortes de pé. À medida em que o terreno é arrancado, a rocha vulcânica mais dura permanece como uma longa parede ou crista.

Alternativamente, as geleiras frequentemente contêm rios internos de gelo derretido que fluem ao longo de sua base, onde o gelo encontra o solo. Estes rios subglaciais podem carregar quantidades enormes de rochas e sedimentos do solo, depositando-os ao longo de sua extensão. Quando a geleira recua, deixa atrás de si uma crista estreita de sedimentos de leito de rio que permanecem acima da superfície vizinha. Neste caso, a crista é chamada de “esker”.

Um rio que corre ao longo da superfície na ausência de uma geleira pode produzir erosão e deposição ao longo de seu leito. Ele pode também alterar quimicamente o fundo do rio através da deposição de minerais e sais que aglutinam solos e rochas. Mais tarde, após o rio secar, a erosão do terreno pode deixar o leito alterado do rio de pé sobre os terrenos vizinhos, produzindo um “canal invertido”.

Então, o que aconteceu na Cratera Peta? Análises desta imagem podem revelar características, como camadas ao longo das paredes da crista, que podem indicar se ela foi depositada por água corrente. Rochas e pedregulhos podem ser encontrados separando-se da crista; seus tamanhos e formas oferecem pistas para a força do material da crista: rochas sólidas angulares e fraturadas de um dique ou pedregulhos vagamente arredondados carregados ao longo do leito de um rio.

Tradução: Gilberto Parreira
 
Data de aquisição:
07 outubro 2010

Hora de Marte:
3:38 PM

Latitude (geocêntrica):
-21°

Longitude (positiva a Leste):
350°

Altitude da nave espacial:
261 km

Escala original da imagem:
26 cm/pixel (com 1 x 1 binning) e objetos de 78 cm de lado são resolvidos

Escala projetada:
25 cm/pixel

Sistema de projeção:
Equirretangular (e o norte está localizado em alta)

Ângulo de visada:


Ângulo de fase:
66°

Ângulo zenital solar:
61°, e o Sol está localizado 29° acima do horizonte

Longitude solar:
160°, verão do norte

JPEG
Branco e preto
projectado  sem projecção

Cor IRB:
projectado  sem projecção

Cor combinada IRB:
projectado

Cor combinada RGB:
projectado

Cor RGB:
sem projecção

JP2 PARA BAIXAR
Branco e preto:
projectado (1307 MB)

Cor IRB:
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JP2 EXTRAS
Branco e preto:
projectado
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,
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Cor IRB:
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Cor combinada IRB:
projectado  (309 MB)

Cor combinada RGB:
projectado  (314 MB)

Cor RGB:
sem projecção  (654 MB)
3D
Projectado, resolução reduzida (PNG)
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ETIQUETAS PARA OS PRODUTOS
Branco e preto
Cor
Cor combinada IRB
Cor combinada RGB
Produtos EDR

NB
IRB: infravermelho–vermelho–azul
RGB: vermelho–verde–azul


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Imagem: NASA/JPL-Caltech/UArizona


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O Jet Propulsion Laboratory da NASA consegue a sonda MRO. A câmera foi construída pelo Ball Aerospace & Technologies Corp., e seu funcionamento é realizado pela Universidade do Arizona.