Nova cratera de impacto formada entre 01/2006 e 05/2008
NASA/JPL-Caltech/UArizona
Nova cratera de impacto formada entre 01/2006 e 05/2008
PSP_010862_1880
Inglês  Espanhol  

twitter 

FONDO
800
1024
1152
1280
1440
1600
1920
2048
2560

Esta cratera de impacto tem apenas 5,5 metros de largura, minúscula se comparada com as imensas depressões que marcam grande parte dos corpos planetários. Estes tipos de crateras em formato de tigela são chamados de crateras simples. São “simples” se comparadas com as maiores que possuem terraços, picos centrais e aros, além de terem outras formações mais complexas.

Por que se preocupar com uma cratera tão pequena e sem graça? Um dos motivos é o de que ela é muito nova. As grandes crateras que temos visto em Marte possuem bilhões de anos, mas a formação desta aqui se deu entre janeiro de 2006 e maio de 2008. Isto quer dizer que ela tinha apenas alguns meses de idade quando HiRISE a observou. Nós sabemos disso porque temos estudado Marte em muitas missões e por um longo período, podendo comparar imagens da mesma área e detectar possíveis mudanças que se dão nela. Neste caso, a câmera de contexto do MRO – Orbitador de reconhecimento de Marte – coletou uma imagem que mostra um pequeno ponto escuro – para ver este detalhe da imagem CTX, foque sua atenção para a parte central desta imagem, à esquerda deste grupo de morros. Quando comparamos tal detalhe com a foto anterior coletada pelo THEMIS este ponto escuro não existia. Logo, nós sabemos que ela foi, seguramente, formada entre as datas nas quais as imagens foram feitas.

A câmera de contexto tem uma capacidade de resolução menor do que as da HiRISE, em função do seu objetivo de cobrir uma área mais ampla, mesmo que sacrificando a qualidade da imagem. Um pixel dela é praticamente do tamanho do ponto negro do qual estamos falando. Portanto, as fotografias tiradas não podem de fato distinguir se trata-se de uma cratera ou não; a única visibilidade que tínhamos era de um ponto escuro. Quando HiRISE, seguindo eu sua missão, regressou com essa imagem mais detalhada, pudemos observar que a mancha escura ocupa, na verdade, uma região muito mais extensa do que a que imaginamos, que circunda esta pequena cratera. A área escura que nos permite detectar estes novos impactos é provavelmente resultado da poeira de coloração clara que o impacto fez com que se deslocasse do subsolo e fosse trazida para a superfície.

Nesta região, existem também algumas camadas de material escuro que foi ejetado para superfície. Usando esta imagem de alta resolução, podemos concluir que a existência desta cratera no centro da mancha escura deixou de ser apenas uma hipótese.

Tradução: Davi Gonçalves
 
Data de aquisição:
19 novembro 2008

Hora de Marte:
3:42 PM

Latitude (geocêntrica):


Longitude (positiva a Leste):
167°

Altitude da nave espacial:
278 km

Escala original da imagem:
28 cm/pixel (com 1 x 1 binning) e objetos de 83 cm de lado são resolvidos

Escala projetada:
25 cm/pixel

Sistema de projeção:
Equirretangular (e o norte está localizado em alta)

Ângulo de visada:


Ângulo de fase:
58°

Ângulo zenital solar:
55°, e o Sol está localizado 35° acima do horizonte

Longitude solar:
160°, verão do norte

JPEG
Branco e preto
projectado  sem projecção

Cor IRB:
projectado  sem projecção

Cor combinada IRB:
projectado

Cor combinada RGB:
projectado

Cor RGB:
sem projecção

JP2 PARA BAIXAR
Branco e preto:
projectado (280 MB)

Cor IRB:
projectado (283 MB)

JP2 EXTRAS
Branco e preto:
projectado
(137 MB)
,
sem projecção  (158 MB)

Cor IRB:
projectado  (91 MB)
sem projecção  (298 MB)

Cor combinada IRB:
projectado  (95 MB)

Cor combinada RGB:
projectado  (101 MB)

Cor RGB:
sem projecção  (276 MB)
ETIQUETAS PARA OS PRODUTOS
Branco e preto
Cor
Cor combinada IRB
Cor combinada RGB
Produtos EDR

NB
IRB: infravermelho–vermelho–azul
RGB: vermelho–verde–azul


PRODUTOS FOTOGRÁFICOS
“arraste e solte” para HiView o clique para baixar


POLÍTICA PARA AS IMAGEMS
Todas as imagens deste site não tem limitações de uso. Elas são livres para o público e os meios de communicação. Quando possível, por favor incluir este aviso:
Imagem: NASA/JPL-Caltech/UArizona


ADENDO
O Jet Propulsion Laboratory da NASA consegue a sonda MRO. A câmera foi construída pelo Ball Aerospace & Technologies Corp., e seu funcionamento é realizado pela Universidade do Arizona.