Terreno em padrão poligonal
NASA/JPL-Caltech/UArizona
Terreno em padrão poligonal
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FONDO
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O solo congelado na Terra desenvolve frequentemente um conjunto extraordinariamente regular de padrões com montes e valas interconectados, lembrando vagamente um favo de mel, conhecido como “terreno poligonal”. Estes padrões se formam quando o solo congelado (“permafrost”) sofre rachaduras a cada inverno devido ao seu resfriamento e contração.

Ao longo de centenas de milhares de anos estes padrões superficiais se transformam em valas conectadas facilmente visíveis. Normalmente estes polígonos apresentam vários metros de extensão. Rachaduras de lama são características análogas que se formam quando o solo úmido seca e se contrai, mas os padrões formados são normalmente da ordem de centímetros.

Marte experimenta estações e o resfriamento do inverno fratura o solo permanentemente congelado da mesma maneira. Como resultado, padrões poligonais estão largamente espalhados nas latitudes médias e altas. Esta imagem mostra um exemplo deste terreno poligonal. Grandes crateras de impacto, como a cratera de 400 metros visível na imagem ampliada, são frequentemente destruídas ou reduzidas a um anel remanescente ou pedregulhos espalhados, parcialmente devido ao preenchimento e recobrimento com solo e poeira soprados pelo vento. Pequenas crateras, com dezenas de metros de extensão, normalmente estão ausentes deste terreno. Esta imagem possui talvez três ou quatro destas crateras. Estas características de grandes e pequenas crateras nos sugerem que esta superfície é jovem e experimentou mudanças substanciais através de tempos geológicos recentes.

Os próprios polígonos podem ser parcialmente responsáveis por manter a superfície “fresca”. Na medida em que novos polígonos são formados sobre os padrões poligonais existentes, eles continuamente alteram a superfície desenvolvendo novas valas e montes. De fato, uma inspeção cuidadosa de pequenas crateras aparentemente jovens revela que os polígonos rapidamente são formados em seu interior e começam a erodir suas paredes.

Tradução: Gilberto Cardoso Parreira

 
Data de aquisição:
07 outubro 2010

Hora de Marte:
3:13 PM

Latitude (geocêntrica):
65°

Longitude (positiva a Leste):
196°

Altitude da nave espacial:
315 km

Escala original da imagem:
31 cm/pixel (com 1 x 1 binning) e objetos de 94 cm de lado são resolvidos

Escala projetada:
25 cm/pixel

Sistema de projeção:
Equirretangular (e o norte está localizado em alta)

Ângulo de visada:


Ângulo de fase:
66°

Ângulo zenital solar:
66°, e o Sol está localizado 24° acima do horizonte

Longitude solar:
160°, verão do norte

JPEG
Branco e preto
projectado  sem projecção

Cor IRB:
projectado  sem projecção

Cor combinada IRB:
projectado

Cor combinada RGB:
projectado

Cor RGB:
sem projecção

JP2 PARA BAIXAR
Branco e preto:
projectado (810 MB)

Cor IRB:
projectado (308 MB)

JP2 EXTRAS
Branco e preto:
projectado
(300 MB)
,
sem projecção  (314 MB)

Cor IRB:
projectado  (89 MB)
sem projecção  (225 MB)

Cor combinada IRB:
projectado  (225 MB)

Cor combinada RGB:
projectado  (216 MB)

Cor RGB:
sem projecção  (225 MB)
ETIQUETAS PARA OS PRODUTOS
Branco e preto
Cor
Cor combinada IRB
Cor combinada RGB
Produtos EDR

NB
IRB: infravermelho–vermelho–azul
RGB: vermelho–verde–azul


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Imagem: NASA/JPL-Caltech/UArizona


ADENDO
O Jet Propulsion Laboratory da NASA consegue a sonda MRO. A câmera foi construída pelo Ball Aerospace & Technologies Corp., e seu funcionamento é realizado pela Universidade do Arizona.