Cratera de Impacto à Beira de um Canyon
NASA/JPL-Caltech/UArizona
Cratera de Impacto à Beira de um Canyon
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FONDO
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Esta observação mostra a intersecção de várias feições geológicas na beira do sistema gigante de canyons de Valles Marineris em Marte.

A feição circular é uma cratera de impacto, com diâmetro de aproximadamente 4 quilômetros. Ao Sul, a encosta se estende por 4000 metros. A cratera e as paredes do canyon dão uma ideia da sub-superfície do terreno ao redor.

Na parede Norte da cratera e nas partes mais altas das paredes dos canyons (centro da cena) camadas individuais de rocha podem ser rastreadas lateralmente por centenas de milhares de metros. As camadas se destacam na parede por serem mais resistentes à erosão que os materiais acima e abaixo, que formam declives mais graduais.

Nesta cena, sombras escuras ajudam a distinguir as camadas de rocha mais inclinadas dos declives menos acentuados, que estão cobertas por pedaços de rochas e poeira. Tais camadas em Marte podem ter sido depositadas pelo vento, água ou fluxos de lava vulcânica. A espessura e a sequência das camadas podem dar informação sobre quantos eventos diferentes foram responsáveis pela sua formação, os volumes relativos de material envolvido em cada evento, e se houve um padrão repetitivo de eventos similares.

A interação entre os materiais da cratera e o canyon adiciona um nível extra de interesse e complexidade à cena. Normalmente, quando acontece um impacto em uma superfície estratificada, materiais do centro da cratera são empurrados para baixo ou para as extremidades (formando o buraco no solo), enquanto o terreno ao redor sofre uma elevação dando origem às bordas da cratera. Entretanto, a borda sudoeste desta cratera é mais espessa que as demais, menos circular e contém vários pedaços descontínuos de cordilheiras. Ou esta parede da cratera foi deformada pelo impacto ter ocorrido próximo à borda do canyon ou a erosão e expansão do canyon depois da formação da cratera foram responsáveis pela deformação.

Se qual for o caso, é possível aprender algo sobre as consequências dos impactos para a camada de solo abaixo das bordas da cratera, sobre a estrutura dos materiais pós-impacto e sobre os efeitos do impacto nas camadas de rochas, sobre os processos de erosão, criação de canyons e formação de crateras.

Tradução: Thiago Statella
 
Data de aquisição:
09 maio 2010

Hora de Marte:
3:17 PM

Latitude (geocêntrica):
-12°

Longitude (positiva a Leste):
312°

Altitude da nave espacial:
262 km

Escala original da imagem:
26 cm/pixel (com 1 x 1 binning) e objetos de 79 cm de lado são resolvidos

Escala projetada:
25 cm/pixel

Sistema de projeção:
Equirretangular (e o norte está localizado em alta)

Ângulo de visada:


Ângulo de fase:
65°

Ângulo zenital solar:
61°, e o Sol está localizado 29° acima do horizonte

Longitude solar:
89°, primavera do norte

JPEG
Branco e preto
projectado  sem projecção

Cor IRB:
projectado  sem projecção

Cor combinada IRB:
projectado

Cor combinada RGB:
projectado

Cor RGB:
sem projecção

JP2 PARA BAIXAR
Branco e preto:
projectado (805 MB)

Cor IRB:
projectado (383 MB)

JP2 EXTRAS
Branco e preto:
projectado
(400 MB)
,
sem projecção  (426 MB)

Cor IRB:
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sem projecção  (378 MB)

Cor combinada IRB:
projectado  (175 MB)

Cor combinada RGB:
projectado  (178 MB)

Cor RGB:
sem projecção  (372 MB)
3D
Projectado, resolução reduzida (PNG)
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ETIQUETAS PARA OS PRODUTOS
Branco e preto
Cor
Cor combinada IRB
Cor combinada RGB
Produtos EDR

NB
IRB: infravermelho–vermelho–azul
RGB: vermelho–verde–azul


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Imagem: NASA/JPL-Caltech/UArizona


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O Jet Propulsion Laboratory da NASA consegue a sonda MRO. A câmera foi construída pelo Ball Aerospace & Technologies Corp., e seu funcionamento é realizado pela Universidade do Arizona.